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quarta-feira - 30 abril - 2025
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Policial penal é preso por ligação com tráfico de drogas em Apucarana

Investigação começou com a apreensão de 220 quilos de maconha em fevereiro do ano passado; outros dois envolvidos também foram presos

Um agente da polícia penal do Paraná e outros dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil de Apucarana, no norte do estado, por envolvimento com o tráfico de drogas. Conforme o delegado da 17ª Subdivisão Policial, André Garcia, a investigação começou em fevereiro do ano passado com a apreensão de quase 220 quilos de maconha dentro de um VW Parati, abordado pela Polícia Civil, às margens da BR-376. O motorista do veículo foi preso no dia da apreensão e os outros dois suspeitos identificados posteriormente.

Nossa investigação foi mais fundo e, através de diversas diligências investigativas, chegamos a outras duas pessoas que também estavam viajando naquele dia. Um deles já é um conhecido traficante aqui da cidade e o outro, para nossa surpresa, descobrimos que se tratava de um agente da polícia penal do Paraná que estava junto naquela data praticando o crime de tráfico de drogas”, explica o delegado.

Quase 220 quilos de maconha foram apreendidos durante operação em 22 de fevereiro de 2024

De acordo com as investigações, o policial penal e o outro suspeito estavam em outro veículo e não foram presos no dia da apreensão de maconha. O policial penal permanece preso na unidade prisional onde trabalhava, no noroeste do estado. Outro suspeito está preso em Apucarana e o terceiro em Naviraí, Mato Grosso do Sul.

A operação contou com o apoio da Polícia Penal, que colaborou com as investigações. Segundo o delegado, o comportamento do policial penal é considerado uma exceção e não reflete a conduta padrão dos policiais penais do Paraná.

A polícia acredita que os envolvidos fazem parte de uma organização criminosa que traz grandes quantidades de maconha da região de fronteira para o norte do Paraná. A investigação continua para identificar outros membros da organização e desmantelar a estrutura criminosa.

“Nós vamos dar continuidade às investigações porque temos bastante convicção de que se trata de uma organização criminosa muito bem estruturada”, reitera o delegado.

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